quarta-feira, 15 de outubro de 2014

33. Porque se excluem também os pensamentos bons?

      1. Se, por exemplo, eu fixar o pensamento no meu futuro, poderei fazê-lo mesmo no bom sentido e esse pensamento será bom; mas, se eu, confiando em Jesus, consagrar o momento presente para pensar nele e para amá-lo, estarei a fazer uma coisa mais perfeita.
         2. Além desta razão, há outra que Jesus apresentava à Irmã Consolata: "Olha, mesmo nos pensamentos bons infiltram-se em ti algo de amor-próprio, de complacência contigo mesma, entram sempre e compreende-se que deturpem o acto de amor. Mas, se tu confiares cegamente que Eu penso e pensarei em tudo, nunca deixarás entrar nenhum e o teu acto de amor terá uma pureza virginal." Como se vê, trata-se de nuances de perfeição que só  as almas preparadas para a grande perfeição na vida de amor podem percebê-las.

34. Em que consiste o voto de amor virginal?

      O voto de amor virginal exigido por Jesus à Irmã Consolata consiste em obrigar-se a não admitir voluntariamente nenhum pensamento, palavra ou interesse inúteis, a fim de amar incessantemente e virginalmente.

35. O que implica este voto?

      Tudo o que dissemos acerca do voto de amor incessante (ver nº. 22)

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