terça-feira, 14 de outubro de 2014

30. É possível a virgindade de amor?

      Devemos repetir aqui o que disse acerca da continuidade do acto de amor. O que conta diante de Deus é a boa vontade, é o esforço generoso e constante da alma. O resto, isto é, a sua obtenção, já não depende da alma, mas da graça divina que é dada à alma em diversas medidas, segundo designios que Deus tem para cada alma. Não seremos julgados por Deus pelo nosso "sucesso", mas pelo esforço que tivermos feito para tender para ele. Os pensamentos, as palavras e os interesses inúteis que a alma não quer, contra os quais combate, nada tiram à perfeição do amor, tornando-a até mais meritória diante de Deus.


31. Que relação há entre a virgindade de amor e o acto incessante de amor?

      As duas coisas ajudam-se e completam-se mutuamente, A virgindade de amor que combate os pensamentos, as palavras e os interesses inúteis é necessária para praticar o acto incessante de amor; por sua vez, o acto incessante de amor é um meio eficacíssimo para se conseguir a referida virgindade tríplice.


32. Que diferença há entre a "virgindade de amor" e a "virgindade do acto incessante de amor?

      Substancialmente é a mesma coisa. Contudo, Jesus, exige expressamente que a irmã Consolata pratique a "virgindade do incessante acto de amor": dá-lo incessantemente e dá-lo virginalmente puro, isto é, sem mistura de outros pensamentos, mesmos bons.




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